Os parques urbanos são importantes equipamentos públicos que desempenham papel indispensável para o bem-estar das cidades e de sua população. São capazes de atuar na preservação de inúmeras espécies de fauna e flora, oferecer espaços de respiro que contribuem para o aumento da qualidade de vida dos indivíduos, como também, proporcionar agradáveis locais para a prática de atividades físicas, culturais e de lazer, acessíveis a todos. Atualmente, São Paulo possui em torno de 116 parques públicos urbanos, sendo 9 estaduais e 107 municipais, de modo que 103 destes últimos são administrados pela prefeitura, e 4 geridos por meio de convênio, parceria ou termo de cooperação (Parque Burle Marx, Parque do Povo, Parque Lina e Paulo Raia e Parque Alfredo Volpi). A partir desses dados e sabendo que muitos não são cuidados como deveriam por falta de verba, a Fundacao Aron Birmann (FAB) criou o Indicador de Qualidade de Parques Urbanos (IP) após sua diretora, Raquel Domingues (arquiteta e urbanista) idealizar a elaboração de um índice de classificação qualitativa para os da cidade de São Paulo, partindo do princípio de que a implementação dessa ideia traria um enorme benefício para a sociedade, provocando sobretudo um aumento da conscientização em relação à importância da conservação dos espaços verdes públicos, bem como o conhecimento da situação atual dos mesmos. Sendo assim, foi elaborado um estudo piloto para a aferição de desempenho de todos os parques urbanos municipais, excluindo-se da análise os lineares e naturais (unidades de conservação) e abordando vários elementos constituintes de um parque como: sua infraestrutura administrativa, espaço físico, paisagem natural, segurança, programação cultural, entre outros esperando-se, que sejam testados e aprimorados ao longo da evolução do projeto, sofrendo as alterações e adaptações necessárias. Para a execução desse projeto, selecionou-se uma equipe de profissionais capacitados e treinados, além de técnicos da Secretaria Municipal do Verde e Meio ambiente (SVMA). Todos os parques foram visitados durante seus horários padrões de funcionamento e estima-se que sua publicação ocorra anualmente para permitir o acompanhamento evolutivo dos equipamentos ao longo do tempo.